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domingo, 14 de junho de 2009

Corpos que estavam em navio francês já estão em poder das Forças Armadas; total chega a 49

Durante coletiva de imprensa na noite deste domingo (14) as Forças Armadas brasileiras afirmaram que os seis corpos recolhidos pela Marinha francesa estão, neste momento, sendo transferidos para a fragata Bosísio, sendo que três deles já estão a bordo do navio brasileiro. No total, 49 corpos de vítimas do voo AF 447 foram recolhidos do mar. O avião da Air France sumiu dos radares no último dia 31 de maio, enquanto fazia o trajeto Rio-Paris com 228 pessoas a bordo.Ainda foi novamente falado que a partir do dia 17 de junho a Marinha e a Aeronáutica farão reuniões periódicas para planejar as missões de busca. Segundo o brigadeiro da Aeronáutica Ramon Borges Cardoso não há uma data limite que possa ser colocada para o término das buscas.Ele ainda afirmou que não há pressão. "Obviamente todos os familiares queriam que as buscas prosseguissem até que fossem achados o maior número de corpos e esse é o nosso objetivo. Somente quando não houver probabilidade de achar corpos, as buscas serão encerradas", completou Cardoso.As condições meteorológicas deste domingo, embora não fossem as ideais, permitiram que aeronaves e navios de buscas realizassem seus trabalhos. Não foram encontrados outros corpos nem houve avistamentos de destroços da aeronave acidentada.Neste domingo ainda, o centro de operações de buscas recebeu a visita do embaixador francês Pierre-Jean Vandoorne que está coordenando as atividades das organizações francesas envolvidas. Ele ratificou seu apoio e admiração à missão que vem sendo desempenhada pelos militares. As Forças Armadas brasileiras fizeram uma apresentação de tudo que aconteceu até a data de hoje para que o embaixador tivesse uma visão geral de todo o trabalho de busca e resgate.Mais cedo, a FAB (Força Aérea Brasileira) retificou, de 44 para 43, o número total de corpos das vítimas do voo 447 da Air France resgatados do oceano Atlântico até o momento por militares brasileiros.A retificação ocorreu após a pré-identificação, em Fernando de Noronha, realizada por peritos da Polícia Federal e da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco.Transporte dos destroçosA fragata Constituição, da Marinha brasileira, atracou esta manhã no Porto do Recife, trazendo a bordo dezenas de destroços, bagagens e a maior peça do Airbus encontrada no oceano.A operação para retirar da fragata a peça de 14 metros de altura e 4,5 metros de largura levou cerca de uma hora. A Aeronáutica não informa oficialmente de qual parte da aeronave é o pedaço encontrado. No entanto, extraoficialmente, oficiais da Aeronáutica admitem que se trata da cauda do avião.De acordo com o comandante, capitão Marcos Sertã, a operação para recolher o destroço em alto mar durou cerca de seis horas e mobilizou 70 militares. Segundo ele, apesar da complexidade da busca, os momentos mais difíceis foram os dois primeiros dos 13 dias de missão. "A angústia era muito grande, já que não encontrávamos nada."A fragata, a primeira a resgatar corpos de vítimas do voo 447, passou antes por Fernando de Noronha, onde deixou mais três corpos, que serão pré-identificados. Também desembarcaram outras 11 peças do avião e nove sacos com objetos pessoais dos 228 passageiros e tripulantes.Investigadores franceses, acompanhados por peritos da Aeronáutica, já estão no Recife para o início do processo de análise dos destroços. O pedaço da cauda ficará guardado no porto. Ainda não há data para ser transportado à França, onde as investigações estão concentradas.Por enquanto, nenhum dos corpos encontrados foi identificado. O embaixador francês Pierre-Jean Vandoorne, que acompanha o trabalho dos peritos do IML e da Polícia Federal, espera que a identificação das vítimas dure bem menos que dois meses.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/voo-af447/2009/06/14/ult7483u181.jhtm

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