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quarta-feira, 17 de junho de 2009

O Livro Desaparecerá Com A Informática Ou Sobreviverá Apenas A Leitura?

Adeus Aos Livro De Carlos Alberto Montaner:
Nasci,Cresci e envelheci entre livros. Poucos meses atrás, ao mudar de escritório, vi-me obrigado a doar uns 8 mil titulos a diversas bibliotecas. Nao foi um ato de generosidade, mas de desespero: nao tinha onde coloca-los. Mas nao foi facil. Gosto do cheiro dos livros, do contato com o papel e da estranha vida que eles dao aos comodos e corredores. Sabia que jamais voltaria a abrir 95% desses livros, mas estavam ali, nas prateleira, dispostos a servir-me a qualquer momento, e isso sempre conforta. Aliás, há mais de 30 anos,quando cheguei á espanha, exilado,para ganhar a vida escolhi a profissao de editor. Era uma forma de misturar prazer e trabalho.
A declaraçao ou anterior tem um propósito muito claro. O que se segue foi escrito com bastante melancolia: os livros, como conhecemos , estao acabando. Sei que no ano passado, só na espanha foram editorados ou reeditados 62 mil titulos, mas isso nao muda as coisas. É o canto do cisne.
Os livros de cartao, papel e tinta estao em sua etapa final.serao substituidos pelos ebooks.o que é isso? é uma tela leve, do tamanho e espessura de um livro normal, que se alimenta de cartoes eletronicos capazes de conter uma assombrosa quatidade de informacao. Em vez de empilhar -por exemplo-os 128 tomos da obra de Balzac numa estante empenada pelo tempo, todo esse material digitalizado num CD-ROM do tamanho de um cartao de credito, é inserido numa ranhura do e-book.
Aperta-se um botao e na tela surge um indice. seleciona-se La Piel de Zapa ou Eugenia Grandet e aparece ea primeira pagina. Quando se termina de le-la,aperta-se um botao e se passa para a segunda ou para a 20.ou se volta para a primeira . Com outro botao se podem fazer anota;oes , como em qualquer agenda eletronica.
E ate se poder ler á noite, deitado, sem acender a luz: basta a iluminaçao da tela . uma biblioteca de 20 mil volumes pode ser arrumada numa prateleira de um metro comprimentro por 20 centimetros de largura. cantra essa imesa facilidade tecnologica, expressa em proco e espaco, nao há amor ao livro capaz de resistir á risistir a investida.
Nao é a primeira vez que o hábito de ler é sacudido por mudancas bruscas.
Durante seculos, os seres humanos escrevem em rolos , sobre folhas maceradas de papiro. Quando os egipcios- grandes produtores de papiro – proibiam a exportacao desse material estrategico para certas cidade gregas, uma delas, Pergamo, comecou a curtir a pele dos carneiros para destina-la a esse mister. Surgiu o pergaminho. varias centúrias mais tarde,no seculo 4 d.C, comecou a popularizar-se outra forma de leitura : os códices quese sempre escritos em pergaminhos e encardenados como nossos livros. Houve entao nostálgicos amantes dos rolos que quiseram resistir á inovacao dos códices, mas as vantagens para a cópia , o transporte e o amazenamento dos novos livros eram ibativeis. Para isso contribuiu tambem um inesperado fator psicologico: como códices coincidiram com a expansao do catolicismo, os rolos foram associados aos custumes pagaos . Isso contribuiu para liquida-los. A revoluçao seguinte ocorreu no século 8. As tropas árabes entraram em Saramanda, entao território chines, e passaram pelo fio da faca quase todos os varoes,mas deizaram vivos dois, que haviam despertado curiosidade nos chefes. Eram os capatazes de uma estranha fabrica que transformava la numa subistancia sobre a qual se podia escrever: era o papel, o nosso papel
Desmonataram a maquinaria e a levaram com eles. Foi um alívio. Para copiar o Alcorao sobre pergaminho era necessaria a pele de 100 carneiros.
Quando Gutermberg aperfeiçoou a imprensa de tipos móveis – conhecida perlos coreanos 500 anos antes-, a industria de papel ja era importante na Europa.
Houve muita resistenca á invençao do alemao por parte dos copistas, e principalmente da igreja, que viu reduzir-se sua renda, pois uma das formas de obter indulgencias para os belos livros religiosos, mas as vantagens que trazia o artefato eram impossíveis de derrotar. Em uma geraçao,todas as cidades européias de porte médio já tinham imprensa. Os velhos leitores, amantes dos textos manuscritos, queixaram-se com amargura da produçao industrial, plebeiamaente uniforme,mas o preoc e a rapidez acabaram se impondo: os livros ficaram 20 vezes mais baratos.
Estamo numa nova era. A expressao cunhada ”galáxia de Gutemberg” – o mundo surgido de revoluçao da imprensa – dará lugar á ”galáxia dos e-books”. A subistituiçao da velha forma de ler durará vária décadas, mas paulatinamente ira se impondo. A venerável enciclopédia britanica – 30 volumes de informaçao precisa -, que me deu de comer quando eu era estudate e a vendia de porta em porta já nao eimpressa. É consultada por meiro da internet. É virtual. Como quase tudo neste milenio que começa
Carlos Alber Montaner, jornalista e escritor cubano, é co-autor do livro Manua do Perfeito Idiota Latino-Americano
OBS: Erros de portugues porque meu teclado ta desconfigurado.
Na sua opniao realmente os livros vao acabar? COMENTE

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